quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ragazzino irritato

Adoro i cartoni incontrati per caso, in strada mentre cammino, me li guardo e penso quanto sei bello cartone mio ti porto via con me, ti porto a casa. Così ho disegnato una serie di bimbi arrabbiati su questi cartoni. E vicino a me ho due fogli bellissimi, color cartone, che mi aspettano.


Pastelli ad olio su cartone
29x56
(prezzi a richiesta)






quarta-feira, 25 de julho de 2012

Lady Boys

Questo disegno è frutto dell'esasperazione di un esercizio in aula, un esercizio troppo accademico, ripetitivo fino alla nausea, una testa in gesso immobile e sempre uguale, questa testa d'uomo barbuto si è trasformata in queste Lady Girls a carbone! 

Carbone su carta
200x1,64


























terça-feira, 24 de julho de 2012

Gatinha Monti

Scraperboard
5 x 12

domingo, 22 de julho de 2012

Coniglietti sconvolti


Pastelli ad olio
29 X 56
(prezzi a richiesta)

Alberto Camerini- Rock'n'roll robot

Rock'n'roll robot


Pastelli ad olio
29 X 56
(prezzi a richiesta)

venduto :)

sábado, 21 de julho de 2012

PAGLIAccetti /Clowns


Acrilico e tinta da china
23 X 21
venduto :)



Pastelli ad olio
29 X 56
(prezzi a richiesta)










segunda-feira, 9 de julho de 2012

A Geografia do Caos.

Ecoline e inchiostro di china, Matita, Penna rossa e blu, Penna rossa e nera, inchiostro di china e matite, Matite colorate, Acquarelli, tela e pennarello, Carboncino e... e traduzindo para português, é a grande salganhada. Ou la grande abbuffata, a grande farra, já que estamos com uma italiana. Mas aqui a desordem dos elementos é simpática. O tal caos organizado que os atarefados quando produzem, deixam em cima da mesa de trabalho e que os maníacos da ordem e da disciplina teimam em alcunhar de lixo, certamente da inveja de se saberem nada saberem do auto domínio característico do produtor do caos. Da manta de retalhos que a Itália sempre foi, e nem me refiro ao universo político actual cheio de tanto vazio, mas à sua multiplicidade cultural, herança histórica, a riqueza do palato, a arte da culinária, o cinema de Rossellini a Argento, as mulheres de voluptousas formas e coriaceas de cabeça... eeeuh... scuzi, estou agora a dispersar-me. Voltando à manta de retalhos, à qual acrescento o fenómeno do profundo orgulho regionalista provocado talvez por ódios do passado a desculpa dos acidentes geográficos, vem-me à ideia Andrea Pazienza, um genial desenhador que viveu, equilibrou-se e se desequilibrou entre duas cidades - Montepulciano e Bolonha. Simona Accattatis, com o seu caos organizado fez-me recordar Pazienza que, sempre que realizava de banda desenhada era como que um one-man-band, um polvo cujos vários tentáculos recriavam um estilo diferente, quase opostos, a habitarem lado a lado. Pazienza gerava-me imensa confusão, quando o descobri na revista paulista Animal, um traço que parecia vindo da escola underground americana, mais um outro que mais se assemelhava ao redondinho juvenil franco-belga, a par de outro que lembrava moebius... e tudo sobre um cenário nocturno mascarado de cores psicadélicas. Demorou-me, mas hoje reconheço nesta manta de retalhos um exercício não de recuperação ou homenagem ao outro, mas uma entrega aos sentidos - que, como na vida, são gerados por experimentações, viagens, entregas. Mesmo que isso muito incomode aos arautos da ordem e disciplina. Paciência...

Nuno Saraiva Lisboa, 3 de Fevereiro de 2010